Qual o custo real de um funcionário?

Você sabe qual é o custo real de um funcionário? Vamos explicar isso em detalhes na sequência, mas já podemos adiantar que esse custo é maior do que você imagina.

No entanto, antes de prosseguir, precisamos explicar que esse artigo não tem por objetivo, desestimular você a contratar funcionários, muito pelo contrário.

Na prática, o nosso objetivo aqui, é contribuir para que você faça contratações com planejamento e mantenha a saúde financeira da sua empresa em dia.

Para saber mais e conhecer de perto e com exemplos práticos, quais são os custos reais para manter um funcionário, continue conosco e acompanhe este artigo até o final.

https://www.youtube.com/watch?v=WxtFsfzhct8

 

Qual o custo real de um funcionário no Simples Nacional?

O custo real de um funcionário para empresas do Simples Nacional é composto de forma aproximada pelos seguintes percentuais sobre a remuneração de cada trabalhador:

  • Provisão de Férias: 11,11%;
  • Provisão de 13º salário: 8,33%;
  • FGTS mensal: 8%;
  • Provisão de multa para rescisão: 4%;
  • Provisão para outras despesas: 7,93% (relativo a despesas previdenciárias sobre 13º, férias e DSR).

Em resumo, além do salário base e dos benefícios oferecidos pela sua empresa, para cada novo funcionário, você deve fazer provisões para despesas com férias, 13º salário, pagamento do FGTS, rescisão e encargos.

Para facilitar o seu entendimento. Veja um exemplo de cálculo:

Salário do funcionário em carteira: R$ 2.000,00

  • Provisão de Férias: R$ 222,22
  • Provisão de 13º salário: R$ 166,60
  • FGTS mensal: R$ 160,00
  • Provisão de multa para rescisão: R$ 80,00
  • Provisão para outras despesas: R$ 158,60

Total: R$ 2.000,00 + R$ 787,42 = R$ 2.787,42

Qual o custo real de um funcionário no Lucro Presumido ou no Lucro Real?

Por sua vez, o custo real de um funcionário para empresas do Lucro Presumido e Lucro Real é composto de forma aproximada pelos seguintes percentuais sobre a remuneração de cada trabalhador:

  • Provisão de Férias: 11,11%
  • Provisão de 13º salário: 8,33%;
  • INSS Patronal: 20%;
  • FGTS mensal: 8%;
  • Salário Educação: 2,5%;
  • Alíquota de terceiros (SENAI, Incra, SEBRAE e SESI): 3,3%;
  • Provisão de multa para rescisão: 4%;
  • Provisão para outras despesas: 7,93% (relativo a despesas com FGTS, férias e descanso semanal remunerado).

Diferentemente do Simples Nacional, as empresas do Lucro Presumido e do Lucro Real precisam contribuir também para o que chamamos de terceiros, que são entidades como o SENAI, Incra, SEBRAE e SESI.

Para facilitar o seu entendimento. Veja um exemplo de cálculo:

Salário do funcionário em carteira: R$ 2.000,00

  • Provisão de Férias: R$ 222,22
  • Provisão de 13º salário: R$ 166,60
  • INSS Patronal: R$ 400,00
  • FGTS mensal: 8%: R$ 160,00
  • Salário Educação: R$ 50,00
  • Alíquota de terceiros (SENAI, Incra, SEBRAE e SESI): R$ 66,00
  • Provisão de multa para rescisão: R$ 80,00;
  • Provisão para outras despesas: R$ 158,60

Total: R$ 2.000,00 + R$ 1.303,42 = R$ 3.303,42

Qual a importância de conhecer os custos reais de um funcionário

Conhecer o custo real dos funcionários é de extrema importância para a gestão financeira e estratégica de uma empresa.

Na sequência, vamos apresentar alguns pontos que comprovam como é importante para o empresariado, conhecer e entender de perto, o custo que cada funcionário gera para suas empresas.

1.Planejamento orçamentário

Ao conhecer o custo real dos funcionários, os empresários podem montar um planejamento orçamentário preciso, onde é possível prever com maior clareza e assertividade as despesas futuras da empresa.

Na prática, isso é importante para que a empresa consiga se programar para honrar os seus compromissos em dia, evitando surpresas desagradáveis no futuro e desequilíbrios orçamentários que resultem em situações como:

  • Cortes na folha de pagamento;
  • Contratação de empréstimos a juros elevados;
  • Atraso no pagamento dos funcionários;
  • Atraso no pagamento de fornecedores;
  • Dentre outros eventos negativos.

2.Precificação de produtos e serviços

Compreender o custo real dos funcionários também é importante para que as empresas consigam precificar corretamente os seus produtos e serviços, mantendo assim, uma margem de lucro saudável e ao mesmo tempo, o seu poder de competitividade.

Empresas que não conhecem os seus custos de forma aprofundada, podem acabar precificando incorretamente, e com isso, podem não conseguir gerar os resultados esperados para o negócio.

3.Planejamento tributário

Muito se fala em planejamento tributário para redução de custos com impostos, tornando as empresas mais lucrativas e competitivas. No entanto, um bom planejamento tributário não é aquele que olha apenas para o regime de tributação (Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real).

Como vimos anteriormente, o regime tributário não tem interferência apenas no valor dos impostos pagos por uma empresa, mas também nos encargos sobre a folha de pagamento.

Empresas do Lucro Presumido e do Lucro Real, precisam contribuir mensalmente para terceiros, em um percentual sobre as suas despesas com folha de pagamento, enquanto empresas do Simples Nacional ficam dispensadas desse custo.

Contar com uma contabilidade que lhe ajude a conhecer de perto o custo real dos seus funcionários, é importante até mesmo, para que a sua empresa seja de fato enquadrada no regime tributário mais econômico para sua realidade.

4.Análise de lucratividade

A fórmula para descobrir se uma empresa está gerando lucro é teoricamente muito simples (Receitas – Despesas). No entanto, por não conhecer com clareza todas as despesas do negócio, muitos empresários acabam acreditando que os seus negócios possuem uma lucratividade acima da realidade.

Para gerenciar os seus negócios de forma eficiente, você precisa conhecer absolutamente todos os custos do negócio e considerar todas as despesas na hora de calcular a lucratividade do negócio, dentre elas, os encargos que incidem sobre a folha de pagamento.

5.Cumprimento das obrigações trabalhistas

Conhecer de perto todos os custos que estão associados à folha de pagamento, é fundamental para que as empresas consigam se programar e manter em dia todos os benefícios legais que os funcionários possuem como direito, bem como os encargos trabalhistas.

Atrasos no pagamento de encargos, salários ou benefícios, mesmo que de forma não intencional, ou seja, em função de um desequilíbrio orçamentário, pode gerar muita dor de cabeça, incluindo pagamento de juros, multas e até mesmo, indenizações trabalhistas por determinação judicial.

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Odacil

Odacil

CEO da PEC e especialista em recuperação de impostos.

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